O jogador Renato
“nak” Nakano, do
compLexity, conversou com o site europeu HLTV.org sobre suas
Durante a entrevista, o jogador afirmou que todos os participantes entram com chance de brigar pelo título, mas destacou que Natus Vincere, fnatic, SK Gaming, mTw e Frag eXecutorsprovavelmente estarão na briga pelas primeiras colocações. Quando questionado sobre o objetivo da equipe nesta competição, ele disse que os jogadores estão confiantes em terminarem entre os três primeiros colocados.
Confira abaixo:
Sua equipe irá enfrentar o UMX, TCM-Gaming, Moscow Five, Frag eXecutors e mTw. Qual sua opinião sobre esses adversários?
Todos os times deste campeonato possuem seus méritos. Até mesmo o UMX, que teoricamente é o mais fraco, já conseguiu bons resultados contra equipes maiores. Nós sabemos que esta primeira fase será decidida nos detalhes, por saldo de rounds. Será bastante disputado e qualquer um poderá surpreender e terminar em primeiro.
Você ficou mais tranquilo depois que soube que o TyLoo não iria para a IEM?
É uma pena o TyLoo não participar, mas pensando no nosso grupo, eu prefiro eles lá na China, longe do nosso grupo (risos).
E em um grupo que parece difícil, como você acha que o seu time irá se sair?
Nós ficaremos felizes em nos classificarmos para a próxima fase, mas assim como qualquer outra equipe, entraremos na disputa para terminar em primeiro do grupo.
Quais os favoritos ao título neste evento?
Os mesmos de sempre: NaVi, fnatic, SK, mTw e FX. Mas apenas o favoritismo não garantirão a eles vitórias nas partidas. Eu não tenho idéia de quem sairá com o título. Serão 12 equipes com boas chances de serem campeãs.
Na WCG, vocês terminaram na quarta colocação. Você acha que conseguirão um resultado melhor desta vez?
Este é nosso objetivo. Nós evoluímos de lá pra cá. Terminamos em 5º/8º na ESWC, em 4º na WCG e vencemos a etapa americana da IEM5. Os resultados foram melhorando. Nós acreditamos que um top3 ou até quem sabe uma vaga na Grande Final seja possível.
Como está sendo a preparação do seu time para este evento?
Nós treinávamos quatro horas por dia em nosso apartamento em São Paulo antes de chegarmos na Alemanha, onde ficaremos seis dias. Aqui em Berlim, nossos treinos são mais intensos, nós só paramos para comer e dormir.
Você acha que essa preparação que o compLexity vem fazendo se assemelha a que você tinha no passado com o MIBR na Inferno-Online?
Não há dúvidas quanto a isso. Nós já estamos sentindo os efeitos dos treinos na Europa, coisa que não tínhamos há bastante tempo. Nossa confiança já está muito maior que nos últimos torneios.
E como você se sente após as últimas notícias sobre a ausência de uma etapa classificatória da ESWC no Brasil?
Nós estamos preocupados. Não há muito o que fazermos, mas esperamos que tudo isso não passe de boatos.
Você e o restante dos jogadores do compLexity se mudaram para um apartamento em São Paulo este mês. Como tem sido essa experiência?
Até agora tem sido bom. Nós nos conhecemos há bastante tempo, viajamos juntos, não só para jogar CS, mas também para nos divertirmos. Já estamos familiarizados uns com os outros. Nossa rotina é basicamente trabalhar no projeto da Games Academy à tarde e treinar à noite.
E de onde são os times que treinam contra vocês?
Fora do Brasil, apenas o Wild Ineters, da Argentina. Todo o restante são do nosso país mesmo.
E como está indo o projeto da Games Academy? Quantos alunos vocês já tem?
Até agora está tudo indo como planejamos. Já temos 80 alunos. E após a IEM, vamos nos concentrar ainda mais no projeto, e esperamos chegar a 150 alunos no próximo mês.
Muitos comentam que o fim do Counter-Strike nas competições está próximo. Como você vê o futuro do jogo?
Se eu não me engano, ouço falarem isso desde 2008. Eu acho o CS um jogo diferente, e os que jogam sabem a emoção que ele causa nos eventos, mesmo ele continuando sendo o mesmo jogo, jogado nos mesmos mapas. Eu não acho que o fim do CS está próximo. Eu espero para esse ano campeonatos no mesmo nível que no ano passado.
Levando em consideração o fato do seu time participar de torneios de Counter-Strike Source, você consideraria migrar para o jogo caso o CS 1.6 chegue ao fim competitivamente?
Se o 1.6 acabar, por que não? Ficaríamos sem opções… (risos)
E após a IEM V, vocês já planejaram participar de outros eventos?
Não temos nada em vista. Talvez um no meio do ano, tirando as classificatórias no Brasil.
Fonte: MIBR
Rafael “Castigo” Marques
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